O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte no Brasil! O problema decorre do entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, causando a paralisia na região afetada.
Há dois tipos de AVC. O AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, e é caracterizado pela falta de fluxo sanguíneo em alguma área do cérebro. E o AVC hemorrágico, que ocorre quando um dos vasos sanguíneos se rompe.
Alguns fatores aumentam o risco de sofrer um AVC, como hipertensão, diabetes, colesterol, obesidade, tabagismo, excesso de álcool, sedentarismo, idade avançada e histórico familiar.
Os principais sintomas são fraqueza, formigamento, fala enrolada, vertigem, descoordenação, desequilíbrio e perda de visão.
O AVC é uma emergência médica. Em caso de suspeita, o paciente deve ser encaminhado imediatamente ao atendimento de urgência.
Não há um tratamento capaz de regenerar as células cerebrais afetadas, no entanto, diversos tratamento ajudam o paciente a recuperar movimentos e fala. Cerca de 70% das vítimas de AVC não conseguem retornar às atividades laborais e 50% ficam dependentes para executar atividades cotidianas.
O acompanhamento com um neurologista após o AVC, é fundamental para a recuperação.
AVC Isquêmico
O AVC isquêmico ocorre quando há uma obstrução do fluxo sanguíneo de uma artéria do cérebro, provocando a falta de circulação vascular na região. Essa obstrução é provocada por ateromas, trombose ou embolia.
Hipertensão, colesterol, obesidade, diabetes, tabagismo e alcoolismo são alguns dos fatores de risco.
Esse tipo é comum em pessoas mais velhas. Após o diagnóstico, o tratamento consiste na prevenção de outro AVC e na reabilitação das sequelas.
AVC Hemorrágico
O AVC hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso sanguíneo ou artéria, provocando sangramento cerebral. Esse tipo de AVC é o mais agressivo e com evolução mais grave.
Hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade, problemas na coagulação do sangue e traumatismos são fatores que aumentam o risco de AVC hemorrágico.
Comum entre pessoas mais jovens, o tratamento também atua na prevenção de novos casos e no monitoramento de sequelas.